sexta-feira, 27 de maio de 2011

Comida di buteco: uma história de sucesso

Festival que envolve cada vez mais os botecos de Belo Horizonte deixa sua marca em mais uma edição


      Com 12 anos de sucesso, a ideia inicial do festival Comida di buteco surgiu em 1999 e, vem mostrando uma trajetória bem sucedida a cada nova edição.
A história do evento iniciou com o produtor e apresentador do programa Momento Gourmet, Eduardo Maya, que apresentou uma proposta à emissora do programa, na qual foi sugerido que durante uma competição, o melhor tira-gosto de Belo Horizonte seria eleito. A ideia foi imediatamente acatada e  no ano de 2000, foi lançada a 1º edição do Comida di buteco, onde participaram apenas 10 bares concorrentes. Com o sucesso do festival, o número de bares participantes aumentou assustadoramente, multiplicando a concorrência dentre os botecos inscritos.
      A cada ano, é lançado um novo desafio para os concorrentes, com temas e ingredientes diferentes que deve ser utilizados obrigatoriamente na produção dos pratos, aumentando cada vez mais a criatividade dos bares. Em 2011, o tema escolhido foi Norte de Minas, os participantes usufruíam de ingredientes específicos da região para a elaboração dos pratos. O festival tem o intuito de eleger o melhor o melhor tira-gosto, dentre as seguintes categorias: melhor tira-gosto, melhor atendimento, higiene do local e melhor temperatura da bebida.
       Este ano o evento aconteceu em 15 cidades simultaneamente, o que caracterizou mais uma novidade do festival. Filipe Pereira, coordenador de projetos e responsável pela coordenação do evento em Belo Horizonte e em mais cinco cidades do interior, se diz satisfeito a cada edição do evento, que ganha reconhecimento e referência internacional a cada proposta. “Esse ano o evento foi muito bom e ainda contou com a novidade das 15 cidades participantes promoverem o festival ao mesmo tempo, o que gerou um grande desafio, mas foi compensado no final com o sucesso do festival, que gerou muita mídia espontânea”, comenta.


       A “saidera”, palavra conhecida por todos os botequeiros mineiros, não poderia faltar no cardápio. A Comida di buteco promove anualmente a festa Saidera, que marca a premiação do tira-gosto do bar ganhador e o encerramento do festival.
Este ano em Belo Horizonte, o Largo da Saidera, foi o local escolhido dentre os organizadores do evento para a realização da comemoração.
Durante a festa, várias barracas com todos os pratos oferecidos durante o evento, foram exibidos ao público, proporcionando ainda, uma chance aos botequeiros atrasados, de experimentar novamente todos os aperitivos que foram oferecidos durante o festival na cidade.  A tradicional festa, que aconteceu nos dias 21 e 22 de maio, foi marcada pela grande presença do público botequeiro e embalada ao som de Luiz Melodia, Casuarina, Fino Coletivo e Baile do Simonal, que agitaram a festa.
“Tudo é muito bom, as bandas, a animação e principalmente os tira-gostos, que melhoram a cada ano. Participo e compareço na festa todo ano. Visitei vários bares, experimentei diferentes pratos, mas vir à festa é ainda melhor, essa animação combina muito com o mineiro”, Marcela Diniz, que marcou presença nos dois dias de festa.
Apresentação de Casuarina, durante a Saidera

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Jornalismo colaborativo: uma prática que amplia a produção de comunicação

     Com uma intensa quantidade de informações, a era digital amplia o universo da comunicação e abre espaço para a prática do jornalismo colaborativo.
 Esse trabalho tem como principal característica, a atuação de diversas pessoas que normalmente não exercem a prática jornalística, além de não terem a habilitação profissional, mas que ainda assim, incorporam esses papéis através da divulgação de notícias em sites, blog e outros veículos de comunicação.
Essa nova prática faz com que tenhamos visões diferenciadas quanto à utilização desse método, onde qualquer pessoa hoje tem a possibilidade de enviar a um veiculo, um assunto escolhido por ele que o julgue pertinente para ser publicado.

     Os veículos de comunicação por sua vez, utilizam desse novo método como uma poderosa estratégia, na qual essas empresas usufruem dessas informações que são enviadas por internautas, telespectadores, entre outros, como benefício de programação, que funcionam como sugestão de pautas para futuras matérias que não foram apuradas pela equipe do veiculo. Como por exemplo a empresa Globo, que além de um espaço reservado às publicações de arquivos enviados pelos telespectadores no jornal MGTV, o site G1, através do endereço http://g1.globo.com/vc-no-g1/, recebe também textos, temas e notícias, sobre diversos assuntos, desde denúncias às curiosidades. 

     Por outro lado, é válido toda e qualquer interação dessa natureza, que além de ser comum em uma era onde existe grande conexão entre os públicos e os veículos de comunicação, seja qual for, o aumento dessa prática, possibilita um amplo fluxo de informações compartilhadas, que fomentam a era digital, implicando em um mundo cada vez mais globalizado.  
     É de extrema importância também que alguns critérios sejam incorporados ao jornalismo colaborativo, uma vez que a era digital também permite que inúmeras notícias e temas sejam veiculadas pelos sistemas de informação. Daí se faz a importância de um mediador, um profissional da comunicação para garantir o grau de veracidade do assunto.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O gosto pela fotografia e pelo personagem

Memória fotográfica real

A fotografia pode se tornar bastante apreciável quando é bem feita e bem enquadrada em um contexto que dá história à foto. Esse tipo de trabalho deve ser sempre valorizado, mas não apenas por sua dificuldade em faze-lo e, sim devido a sua essência e representatividade, seja ela objetiva ou subjetiva. Para muitos, a boa foto se espelha em uma produção totalmente pensada, avaliada e planejada, o que também não retira nenhuma credibilidade do trabalho, muito pelo contrário, mesmo porque a arte de se fazer fotografia não é tarefa fácil, principalmente quando o objetivo é impactar o próximo, seja qual for o tema.

Apesar de ainda pouca experiência, o ato de fotografar tornou-se algo adorável, apesar de nem sempre ter tempo para pratica-lo. Além do amadorismo mental, visual e técnico, o gosto pela produção fotográfica cresce a cada clique. Isso não acontece somente com as produções mais belas, quando elas existem, posso dizer que para mim o personagem fotografado faz com que o gosto se amplie, torando tudo mais prazeroso e fácil de fazer.

Assim como mencionado, a montagem fotografica não é tarefa facil e, o desafio se torna ainda maior quando se trabalha no tratamento de imagens. Minha experiência nesse campo é resultado de muita paciência para se chegar a um resultado final e, tudo isso ainda é dificultado pelo amadorismo mais uma vez. Entretanto não é a falta de conhecimento em programas de tratamento de imagens que me fazem gostar mais ou menos da fotografia. Para mim, a foto funciona como uma memória tangível, algo não abstrato e o mais próximo do natural possível. Porque esses tipos de memórias são capazes de nos fazer voltar no tempo, proporcionando também a oportunidade de realmente visualizar a linha do tempo, que proporciona diversas emoções quando vista na realidade de um passado.
Não existe nada melhor do que fotografar o que se gosta em sua real natureza. Viram momentos históricos que podem ser guardados e redescobertos quando desejar.

As fotos seguintes retratam exatamente os momentos que foram guardados com possibilidade de "vivenciar novamente o momento" quando se redescobre através da fotografia momentos que te marcaram.

Personagens: meu cão, Yoda e sua filha Maia. A segunda foto foi a única trabalhada em um programa de tratamento para imagens.











sexta-feira, 8 de abril de 2011

Expansão de crédito e aquecimento do mercado não será suficiente para alterações necessárias em infraestrura


           
               
  Brasil se prepara para sediar a copa do mundo de 2014

O campeonato de futebol mais famoso já tem data e lugar marcado para acontecer. Brasileiros que sonhavam em vivenciar a copa do mundo em seus país, terá agora o tão esperado desejo após 64 anos.

Um evento como esse requer grandes esforços do país, para que possa oferecer toda a infraestrutura necessária para uma comemoração tão contagiosa que move milhares de pessoas ansiosas e eufóricas, que esperam a cada quatro anos para vivenciarem tudo o que a copa do mundo pode proporcionar.

Segundo o ministério do turismo, o número previsto para turistas no Brasil em 2014 pode alcançar 8,1 milhões de pessoas, o que implicaria em inúmeros problemas caso a infraestrutura do país não seja alterada. Como já acontece com os aeroportos que desde à algum tempo, enfrentam problemas em suprir a demanda de passageiros.

Nos últimos anos o crescente número de passageiros aumentou em torno de 20% , enquanto as obras que já eram previstas para os aeroportos não saíram do papel.
A estimativa é que os 16 principais aeroportos do Brasil tenham uma demanda em torno de 187,48 milhões de passageiros, já que em 2010 a demanda de viajantes chegou a 127 milhões, o que demonstrou que a capacidade máxima já se encontra esgotada. Segundo a Infraero, está previsto um investimento total de 5,6 bilhões para as obras que visam melhorar as condições dos aeroportos.

Outras obras já se encontram em andamento. Os estádios de futebol que irão sediar os jogos estão na corrida contra o tempo para concluírem suas obras até a data limite estipulada e, muitos estão em ritmo acelerado, como acontece com o Mineirão em Belo Horizonte, que além de ter tido um orçamento de R$ 665 milhões e ter iniciado suas obras, a previsão para reabertura do estádio está marcada para 2013.

Além de outros setores que necessitam desenvolver, cresce também as preocupações sobre a ocupação dos imóveis que serão construídos ou reformados e a destinação que tomarão após os jogos de 2014, como acontece no setor de turismo. A recorrente pergunta sobre o que fazer com a gama de hotéis que serão destinados aos turistas durante o evento, veem preocupando não só os especialistas, como também a população brasileira que arcará com o alto preço dos investimentos.

De acordo com o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, a estabilidade econômica alcançada pelo Brasil possibilitou um ressurgimento dos mercados de crédito e capitais, o que possibilitou um avanço no Crescimento Interno Brtuo (PIB) no país, chegando a atingir quase 50% de aumento.

Porém, a expansão de crédito e o mercado acionário apenas não serão suficientes para atender às necessidades de aprimoramento da infraestrutura, é preciso que outras alternativas sejam tomadas e analisadas com bastante cautela, para que os brasileiros não sejam os principais à sentirem no bolso o preço alto que a copa do mundo pode oferecer.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Saint Patrick's Day em BH

                                             Saint Patrick's Day
                Evento reúne um grande número de pessoas em Belo Horizonte

A comemoração do Saint Patrick's Day é uma festa mundialmente conhecida como a celebração da implantação do Catolicismo na Irlanda. A festa acontece em vários países dentre eles no Brasil, que também aconteceu no dia 17 de março de 2011.
O evento reuniu uma grande quantidade de pessoas que se concentraram na região da savassi em Belo Horizonte, com direito à comidas e bebidas típicas. Apesar da comemoração de não ter suprido a demanda devido ao vasto volume populacional no local, a festa foi suprida de muita animação das pessoas que compareceram ao local.

Ouça aqui:

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O trabalho de poucos que traz benefícios para muitos.

  LAURA DE LAS CASAS
  3º PERÍODO.  
    
Há cerca de seis anos, em uma assembleia no Aglomerado da Serra, Região Sul de Belo Horizonte, foi sugerida a ideia de transformar um antigo terreno da prefeitura em uma horta
comunitária. Na época, o grupo de 12 pessoas pediu o aval da administração municipal para utilizar a área, e, por meio de um documento, o terreno foi liberado. "A gente entrou aqui, roçou, arrancou os tocos, adubou e plantou", conta Durvalino Quaresma, 65 anos, aposentado que é um dos poucos integrantes do grupo que participa da horta até hoje.
     
A ideia de transformar o espaço vazio em uma área de plantação não teve a contribuição de todos os participantes do grupo por muito tempo, mas mesmo com a desistência de boa parte dos integrantes, a horta continua existindo com grandes mudas de diversas verduras, como taioba, inhame, mandioca, almerão, laruta, couve, alface, tomate, limão, maracujina, erva cidreira, entre outras. O aposentado afirma que os moradores do Aglomerado procuram a horta diariamente para comprar as verduras, que são vendidas por um preço muito mais barato. Por 60 centavos, é possível deixar a horta com uma grande muda de alface. "Quando tem muita verdura, nós pegamos um carrinho e saimos pela rua vendendo elas", diz Durvalino.



Rosemaire Gomes da Silva, 43 anos, que trabalha na cooperativa de bordados da comunidade, dá total preferência aos produtos plantados na horta. "Além de gostoso e mais barato é mais saudável, pois temos a garantia de que nenhum agrotoxico é usado nesse trabalho. Eu indico pra todo mundo, minha mãe inclusive,
depois que eu falei pra ela parar de comprar no sacolão e comprar na horta comunitária, ela não quer saber de outra coisa", afirma a bordadeira. Os lucros com a venda das verduras são usados para a manutenção da mesma, comprando adubo, instrumentos de plantio e sementes novas. Durvalino afirma que esse foi um dos motivos para muitos moradores pararem de trabalhar com o plantio. "As pessoas têm que ganhar dinheiro para se sustentar, aqui não dá lucro nenhum, quase, então isso levou muita gente a pular fora. Eu fico triste, mas entendo, as pessoas não têm culpa", conta o aposentado.

  Durvalino conta que todos os dias levanta às 6h para se dedicar aos trabalhos na horta, e de lá só sai na hora do almoço. Quando não chove a tarde, volta para trabalhar mais. Para ele, ver a terra totalmente plantada e dando frutos é motivo de muito orgulho. Outro integrante da horta comunitária é o pintor José Timótio Severiano, 66 anos, que trabalha com o plantio todos os sábados. "Toda vida gostei de plantar, faço isso por prazer", conta Timótio. Ele ressalta a importância de terem conseguido a autorização da prefeitura para tomarem conta do lugar. "Não gostamos de fazer nada escondido. Plantamos com a certeza de não estar fazendo nada errado", afirma o pintor. Para ele, o fato de terem poucos integrantes atualmente na horta não atrapalha. "Desde que tenha uma pessoa pra cuidar, já está valendo, ela nos dá muita alegria", acrescenta o pintor.